sábado, 3 de agosto de 2013
SONETO DA (IN)FIDELIDADE
Chega-se a conclusão entristecida
Ao nos analisarmos friamente
Que não há o que baste nesta vida
De nossa hipocrisia tão latente
Não há quem seja alma apodrecida
De todo, mas, decerto comumente
Parte de sua aura é enegrecida
Por mentiras de um passado recente
Falsas juras são pecados bem sutis
Que cometemos em nome do amor
E ninguém ama com fidelidade
Pois o homem e a mulher tem dons ardis
De enganar seu cônjuge pelo clamor
Das trombetas pútridas da vaidade.
MARCELL, Cristiano. Poesia Por Alguns Contos – Castanha Mecânica
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