sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Capítulo 12 O sorriso da cachorra

Estudo na Casa de Patrícia
Era um dia de sábado, final de semana que antecedia a semana de provas. Havia combinado com Patrícia, Marta e o “Doutor” para estudarem Física e Matemática na casa de Patrícia. Fazia muito calor e eles estavam com roupas leves. Quando ele e o “Doutor” chegaram, Marta já estava com Patrícia aguardando-os. Foram, então, para um gabinete tipo garagem.
A casa dela ficava na parte alta da cidade, com uma vista para a lagoa Mundaú. Era uma casa grande de dois pavimentos, com muitas plantas. O pai de Patrícia era um entusiasta por plantas. Ela estava de bermuda jeans e blusa verde, sem mangas, cabelos presos e, como sempre, muito cheirosa. André ficou louco para beijá-la, mas não podia. Assim, sentaram para estudar. O “Doutor” daria umas explicações de Matemática e ele, de Física.


Trinta ou quarenta minutos depois de iniciarem os estudos. Entraram no local duas meninas, eram as irmãs dela, a mais velha estava de biquíni amarelo, tinha cabelos curtos cacheados e era um pouco mais alta que a mais nova, que tinha 17 anos e era linda! Tinha lindos olhos negros redondos e pequenos, que quase se fechavam quando sorria; cabelos pretos e bem curtos, lisos, penteados para o lado. E um lindo rosto, de pele macia como um pêssego maduro. Estava de biquíni azul e uma saída de praia tipo indiana. Tinha os seios pequenos e agressivos, uma cintura perfeita, e pernas que deixaram André meio desconsertado. A menina era dona também de coxas grossas e perfeitamente torneadas, e de um bumbum durinho e empinado.
Ele, por certo momento, se distraiu. “Que menina bonita!” – pensou ele. Cecília era o nome dela. Havia estudado anos anteriores na mesma escola que ele, mas ele não se lembrava dela. Era deslumbrante, porém ele não podia nem pensar nela, estava apaixonado por sua irmã e, como o sentimento que concebia por Patrícia era muito grande, não conseguia admitir outro desejo. Ela o cumprimentou de forma muito tranquila, porém diferente de sua irmã mais velha, já que tinham a mesma idade. Na verdade houve certa simpatia entre os dois.
Cecília foi embora, mas André não conseguia parar de pensar no quanto ela era linda e como seu corpo escultural era perfeito: cintura fina como se tivesse sido esculpido à mão, bumbum empinado e firme, coxas trabalhadas... Não! Ele não pensaria nela jamais, estava apaixonado por Patrícia.


R$ 35,00


*Daniel Barros, 44, escritor e fotógrafo alagoano residente em Brasília, é autor dos romances O sorriso da cachorra, Thesaurus, 2011, Enterro sem defunto, Editora LER, Coletânea Contos Eróticos e Contos Sobrenaturais Enquanto a Noite Durar editora APED.

Nenhum comentário:

Postar um comentário