O escritor Daniel Barros*
Daniel
Barros nasceu no dia 04 de outubro de 1968, na cidade de Maceió, estado de
Alagoas, filho de um oficial da Polícia Militar de Alagoas, Ivan Marinho de
Barros, e da professora Maria Tereza Costa de Barros.
Foi colaborador, como fotógrafo, de O
jornal e Gazeta de Alagoas. É engenheiro agrônomo formado
pela Universidade Federal de Alagoas no ano 1992, e pós-graduado em segurança
pública em Brasília, onde reside desde 1998. .
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| Foto: Daniel Barros |
Seu primeiro romance, intitulado O
sorriso da cachorra, foi lançado em 10 de agosto de 2011 no
restaurante Fausto & Manoel e teve grande repercussão. O evento contou com
aproximadamente duzentas pessoas presentes, sendo que muitas delas não
conseguiram obter seu exemplar devido à considerável aglomeração no recinto, o
que as levou a adquirir o livro, posteriormente, em outros locais, como em
livrarias e bancas de jornal, que estão comercializando o romance.
Como um dom intrínseco, que não
consegue ser oculto, Daniel Barros continua sua “inspiração”, mas como
transpiração, pois o escritor dedica-se diariamente, concomitantemente ao
trabalho policial, ao ato de escrever.
Seu segundo romance, Enterro sem
defunto, indubitavelmente mais elaborado, conta uma história que melhor
descreve Fernanda Suhet — Escritora e Psicanalista, abaixo:
Quantas voltas uma vida pode dar
antes que alguém encontre o seu destino? E se pode chamar de Destino a
injustiça que se interpõe entre a felicidade de duas pessoas?
Depois do sucesso de seu livro de
estreia – O Sorriso da Cachorra –, Daniel Barros expande agora o universo
das relações humanas e nos brinda com este eletrizante romance policial.
Seguindo uma estética não-linear, que simula o real funcionamento da mente
humana, presente e passado se mesclam e interpenetram todo tempo e lançam sobre
o leitor, sem qualquer pudor, perguntas que perpassam desde o universo privado
da sexualidade de um casal apaixonado até a complexa realidade jurídica de
um país lentamente corroído pelo tráfico de drogas e pela corrupção.
Quem é o policial que caminha
nas ruas e tenta honestamente reprimir o tráfico de drogas? Uma mera engrenagem
na máquina judicial ou um ser humano que passa por cima do mais básico dos
instintos – o de sobrevivência – para realizar seu trabalho? E quem
é Alcides? Um personagem irreal ou uma síntese de todos aqueles policiais
que Daniel Barros conheceu ao longo de sua vida? Quem é Catarina? Uma
promotora ficcional ou a síntese do moderno conflito entre vida pessoal e vida
profissional que permeia o cotidiano das mulheres?
Partindo da premissa de que o óbvio
nem sempre é aquilo que está explicitado, tente você, leitor,
responder a estas e às outras perguntas que este livro te fará.
Para total enlevo do escritor e seus
leitores, publica-se a crítica literária de Fernando Py (Tribuna de
Petrópolis), no dia 14 de dezembro de 2012:
“... O sorriso da cachorra, de Daniel Barros
(Brasília: Thesaurus, 2011), é um romance de amor. André e Patrícia, dois
jovens adolescentes, sentem-se atraídos um pelo outro desde que conhecem. É um
amor que, embora sofra desvios, desgostos, separações e recomeços, está bem
presente neles em todos os instantes de suas vidas, de envolta com as
atividades político-partidárias em que ambos militam. Por outro lado, André é
mulherengo e, além de Patrícia, envolve-se com várias mulheres em toda a
narrativa. Porém sempre volta para a sua amada, e o autor aborda com firmeza a
importância da amizade entre duas pessoas. Essa amizade faz André ligar-se mais
fortemente a Patrícia e leva o romance dos dois até o desenlace fatal. O
sorriso da cachorra vale uma leitura atenta.”
Andréia Coelho
Pessoa
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