terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

parco o pão


o safar das redes da solheira



postais da ria (139)


pão parco

no longe quem sabe
o futuro
um barco meses no alto

um salário nos dedos
rasgados pelo gelo
redes cordas espinhas

sonhar amanhã
um destino diverso  deste

estagnado na beleza inútil
de onde um pão parco

(ria de aveiro; torreira; porto de abrigo)

o zé pedro safa as redes para cima da plataforma, depois regressarão limpas à bateira para nova faina

http://ahcravo.com/2016/02/23/postais-da-ria-139/

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