o safar das redes da solheira
postais da ria (139)
pão parco
no longe quem sabe
o futuro
um barco meses no alto
um salário nos dedos
rasgados pelo gelo
redes cordas espinhas
sonhar amanhã
um destino diverso deste
estagnado na beleza inútil
de onde um pão parco
(ria de aveiro; torreira; porto de abrigo)
o zé pedro safa as redes para cima da plataforma, depois regressarão limpas à bateira para nova faina
http://ahcravo.com/2016/02/23/postais-da-ria-139/
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