a companha é assim, todos dão um pouco e é muito
crónicas da xávega (160)
só esses
vêm da terra as vozes
que não ouvimos
o termos nela raízes
é o silêncio de sermos
sem necessidade de alarido
escrevo nós
e não é o pronome que ouço
são os laços
tão fortes e tão frágeis
que o tempo romperá a seu tempo
não precipites os dias a haver
vítima serás
se carrasco quiseres ser
abraço quem me abraça
escreveu o poeta
eu também
só esses
(torreira; companha do marco; 2015)
https://ahcravo.com/2016/05/15/cronicas-da-xavega-160/
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