lentamente a rede é carregada na zorra
crónicas da xávega (181)
recuso ser de férias
é tempo de olhar
de sentir tudo
o regresso cada dia mais
improvável
é também ele nebuloso
fui
no tempo que passou
espectador atento e preocupado
recuso ser de férias
sou
a impossibilidade de ser mais
sendo menos
fica a memória a pairar na praia
longe
(torreira; companha do marco; 2016)
https://ahcravo.com/2016/10/16/cronicas-da-xavega-181/
Nenhum comentário:
Postar um comentário