é verão e na areia ardem os pés
serem de areia os caminhos
ser pesado o fardo
de vivo estar e não haver outro
que melhor sabido
acredito
acredito sempre no homem
no homem e na sua palavra
serem os caminhos de areia
é serem eles por vezes
caminhos da palavra
então digo
não foi perdido o tempo
foi perdido o homem
a palavra é muito mais
cresce no tempo onde ele já não
(torreira; 2013)
https://ahcravo.com/2017/03/13/cronicas-da-xavega-193/
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