súbito
tudo é nada
do pouco
que na mão
num sopro tudo
se foi
a memória resiste
onde o presente
abraça o espanto
uma mão parada
no tempo
ainda te acaricia
no brilho do sal
a luz refaz-se
para ser sol
só
no brilho do sal
(morraceira; rer; 2016)
https://ahcravo.com/2018/03/26/a-beleza-do-sal-42/
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