segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Igual




Em uma esquina qualquer de Buenos Aires
Sento para tomar café,
E, quem sabe,
Escrever um poema.
Um poema qualquer.

Hermanos passam apressados.
Lembro Sampa.
Tudo igual!
Menos o café
(pequena cacimba barrenta),
E minha pela preta de pernambucano preto

Em uma esquina qualquer de Buenos Aires
Sento para tomar café,
Um tango reverbera ao longe
E eu rabisco num guardanapo
Minha alma é frevo!





Carlos Galdino


Poeta, radialista, fotografo
Autor dos livros
Achados & Perdidos e Poemas quase sinceros e outras mentirinhas.



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