Em
uma esquina qualquer de Buenos Aires
Sento
para tomar café,
E,
quem sabe,
Escrever
um poema.
Um
poema qualquer.
Hermanos
passam apressados.
Lembro
Sampa.
Tudo
igual!
Menos
o café
(pequena
cacimba barrenta),
E
minha pela preta de pernambucano preto
Em
uma esquina qualquer de Buenos Aires
Sento
para tomar café,
Um
tango reverbera ao longe
E
eu rabisco num guardanapo
Minha
alma é frevo!
Carlos Galdino
Poeta, radialista, fotografo
Autor dos livros
Achados & Perdidos e Poemas quase sinceros e outras
mentirinhas.
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