Eu estou atordoado até agora
O pedido não saiu da minha cabeça
Um corpo magro sobre o caminhão
Encurralado nas grades por cães vadios
Um grito rasga os pulmões
Eu quero falar
Matéria em votação
Pronto
Aprovada
Um corpo magro sobre o caminhão
Eu quero falar
Desligaram os microfones
As ovelhas sedadas
Sem saída
Encantadas pela raposa de plantão
Mais uma vez
O meu corpo torto sobre o caminhão
Soluça
Até quando
Manoel Hélio Alves é poeta, autor do livro Uma Poesia Para Raul, natural de Macarani/Bahia, sócio da UBE União Brasileira de Escritores, mora em São Bernardo do Campo/São Paulo, participa ativamente de vários projetos literários.
Pediste comentários, e aí vai o meu:
ResponderExcluirA tua composição, uma prosa pretensamente poética, é pretensa, porque não tem poesia alguma. Como se isso ainda fosse pouco, pretende também ser hermética, dentro daquele estilo do "importa é que eu, autor, entenda; o resto, que se dane".
Antes que gastes a tua grana com os custos de publicação de livro, recomendo que leias "A CONSTRUÇÃO DE UM POEMA, em http://net7mares.blogspot.com/2009/09/construcao-de-um-poema-parte-1.html
Obrigado pelo seu comentário Net7Mares!
ResponderExcluirDica de leitura: POEMA E POESIA - QUAL A DIFERENÇA? https://www.estudopratico.com.br/poema-e-poesia-qual-a-diferenca/
Bom dia, caro poeta! Bom dia Anselmo Net7Mares
ResponderExcluir"Tem sangue eterno a Asa Ritmada...
E um dia eu sei estarei mudo...mais nada" (Cecília Meireles)
Poesia é poesia...
Contrapõe à vaidade. Abraços!
Obrigado Alba Nice pelo seu comentário!
ExcluirBoa noite, Manoel Hélio.
ResponderExcluirMuito lindo!
Reflete nosso cotidiano. Quantos gritos não ficaram entalados esperando por algo a ser aprovado ou reprovado. Fantástico!
Obrigado Benilton José Moreira pelo seu comentário!
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