Efervescência de sonhos etílicos, compartilhados
Passos largos, em direções opostas
Noites de insônias, sonos roubados
Vejo no meio fio, transeuntes desloucados
O Jardim da Babilônia, não é aqui
Praça Ramos de Azevedo, “o início”!
Minha voz desafinada, em coro
A loucura estampada no Tribuna Escrita
Não sou ator, mas estou no Municipal
Sigo a multidão, por ruas tortuosas do centro
Ladeiras sinuosas, uma multidão em transe, “o meio”!
Procissão às avessas, Praça da Sé, não é “o fim”!
Sylvio, no próximo ano, quero seguir novamente teus passos...
Manoel Hélio Alves é poeta, autor do livro Uma Poesia Para Raul, natural de Macarani/Bahia, sócio da UBE União Brasileira de Escritores, mora em São Bernardo do Campo/São Paulo, participa ativamente de vários projetos literários.
Gostei,e principalmente do contraste com o triplo início meio e no fim homenageando Silvio,super criativo.
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário Careca!
ExcluirNa maior parte do tempo, não somos - Estamos!
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário Alba Nice!
ExcluirBom dia, Manoel Hélio!
ResponderExcluirEm tempos de "confinamento" lembrar de Praça Ramos, Municipal, Praça da Sé, cheio de gente e passos descompassados, nos trás lembranças de tempos melhores. Parabéns!
Obrigado pelo seu comentário Benilton José Moreira!
ExcluirMuito atual essa poesia. Lendo da vontade de sair, de colocar a voz seja ela como for, conversar pelas ruas, cantar, Andar por aí (Passos largos) Gostei muito. Parabéns amigo!
ResponderExcluirsaudades
Rô Carvalho