Nem quando Pinocchio queimou na fogueira
Nem quando as verrugas cobriam o saco do sapo atordoado
Ator dilacerado pelo mergulho na verdadeira arte
Sentindo o frescor de mergulhar em uma piscina de materiais cortantes
Tomou um susto quando se descobriu desimportante
E que para fazer a boa arte não precisa de palco ou alto-falante
Não precisa luxo ou viver em transe
O negócio é curtir a transa
Mas já está atrofiado
Materiais perfurantes
Atormentados pelo deserto chamado realidade
Por Fabio da Silva Barbosa
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