"Na pauta, também, a retomada das discussões de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários – PCCS que valorize o profissional, respeite as identidades profissionais, o tempo de casa e o conhecimento específico dos trabalhadores, a formação e os requisitos para investidura no cargo e jamais retirar direitos.

A terceirização das atividades públicas, que reforçada pelos discursos capitalistas de que somente com as privatizações os serviços públicos dão resultado, nada mais é que justificativa para obter recursos de campanhas eleitorais. Se analisarmos friamente onde estão os escândalos de corrupções, as fraudes, os desvios de verbas públicas, encontraremos uma prestadora de serviços terceirizados, uma OS, uma OSCIP, uma fundação. E o pior ainda é que os serviços prestados à população não são dos melhores, devido à rotatividade que não permite a criação de um vínculo com a população, como acontece com o trabalhador concursado. Por isso queremos fazer uma discussão franca e fundamentada com a Administração para acabar com a terceirização. É inadmissível que um trabalhador concursado receba um salário menor e tenha menos benefícios que um trabalhador terceirizado. Essas distorções, além de precarizar as relações no local de trabalho, geram dúvidas do porquê terceirizar. Uma prestadora de serviço terceirizado, quando contrata um trabalhador, além dos salários, encargos e benefícios pagos a seu empregado, tem em média uma margem de lucro de 10% a 15%."

http://www.sindservsbc.org.br/noticias/sao-bernardo/446-perspectivas-da-nova-diretoria-para-a-gestao-20112015.html, publicado 15/12/2011, acessado 27/12/2011, por Giovani Chagas (Presidente SINDSERV-SBC).