O poeta é um viciado em versos:
dependente das letras, ritmos e das
suas poesias.
Há os viciados castos,
agravam seu estado com métricas e
rimas.
Outros, desvairados:
cometem haicais, poéticas plurais
ou são minimalistas.
Que fique claro:
doença contagiante, propaga-se a
galope.
Desenvolve-se em leitores incautos,
ávidos de emoção.
Não há cura nem pesquisas em
andamento:
o poeta é autoimune a tratamentos.
Compulsivo: escreve, escreve,
escreve...
enquanto elabora sentimentos.
Abençoados sejam os viciados em
poesia,
Pois terão o perdão eterno e
renascerão em manifesta harmonia!
©rosangelaSgoldoni
04 07 2012
RL T 3 762 871
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