venho
de muito longe
da
fronteira
onde
vida e morte
se
confundem nos rictus
dos
rostos
o
meu povo
morre
num silêncio
de
gritos surdos
na
brancura das camas
por
entre luzes eternas
trago
sombra nos olhos
de
não haver
sol
para lhe ofertar
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