o aparelhar das redes
as mãos falam com os olhos
dizem-se o como
por onde
caminhos de artes ancestrais
refeitos
as redes sofridas de tanto mar
descansam o serem assim
nestas carícias breves
não há mãos rudes
nem caminhos de pedras
há homens
artes e mar
o tempo calou-se para
ouvir o norte
colori tudo para que saibas
a xávega
é oiro que nas tuas mãos
os olhos entregam
leva-a
(torreira; companha do marco; 2011)
http://ahcravo.wordpress.com/2014/06/05/o-aparelhar-das-redes-as-maos/
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