há dias assim, cheios de tudo
os moliceiros têm vela (166)
a conversa
somam-se na memória os nomes
guardam-se os rostos
ressoam os sons das vozes dos sorrisos
todos os dias
o tempo varre do sol
os que a mais
no seu critério intemporal
sem saberem que já não
suspeitando alguns o quando
muitos me vão deixando
e é imenso o peso da ausência
escrevo para os lembrar
conversar ainda
(torreira; regata da ria; 2011)
http://ahcravo.com/2015/12/01/os-moliceiros-tem-vela-166/
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